O Diário Oficial do município trouxe um decreto de desapropriação do terreno localizado no Quarteirão Vila Teresa, no número 2.490. O objetivo é construir lá, na rua Teresa, uma Vila Olímpica na região.
O DO foi publicado no dia 15 de setembro, em caráter de urgência. Mais uma vez, está sendo usado o expediente de urgência, já que a cidade está em estado de calamidade pública.
Não entendo a urgência para se fazer uma Vila Olímpica, mas deve se tratar de um antigo projeto do vereador Dudu (PSDC), que desde o início do mandato queria fazer este espaço esportivo para atender à comunidade do Alto da Serra, seu reduto eleitoral.
Mais uma vez, a Prefeitura comete um equívoco infantil de não convocar a imprensa para esclarecer a razão da desapropriação. É um projeto bom, positivo e que certamente a população irá apoiar.
O que causa estranheza é que justamente tudo está sendo feito na surdina, sem publicidade, da mesma maneira como aconteceu com o estádio municipal.
Por isso, não se coloca em dúvida o caráter e a honestidade dos homens públicos, que insistem em levar para esse lado a discussão do estádio. É justamente a maneira silenciosa que manobra o governo municipal.
Não se trata de honestidade, e sim de transparência.
Isso, aliás, pode ser bom para o Serrano, que ontem entregou um ofício ao prefeito Paulo Mustrangi sobre um encontro, o mais breve possível, para se formar uma parceria com o Poder Público na colocação das cadeiras vindas do Maracanã no estádio Atílio Marotti.
Será um bom teste para saber se Mustrangi está realmente empenhado no tal projeto olímpico que o Mep está fazendo para Petrópolis e que conta com a simpatia do chefe do executivo.
Afinal, o Atílio Marotti foi pré-selecionado para receber treinos de seleções estrangeiras que se preparam para os dois megaeventos internacionais dos próximos anos no Brasil.
Espera-se que o prefeito não se intrometa na briga entre o Mep e o Serrano e contribua com isenção para o bem do esporte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário