quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Trâmite burocrático para liberação das cadeiras do "Maraca" depende da Suderj
Não sei bem se é um jogo de empurra, mas a questão das cadeiras vindas do Maracanã para o estádio Atílio Marotti promete se tornar uma novela de muitos capítulos.
A situação parece meio confusa. No dia 22 de agosto, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura havia informado que a Secretaria de Esporte esclarece que "as cadeiras estão sendo patrimoniadas pela Prefeitura Municipal de Petrópolis e após o término deste processo serão enviadas ao Serrano, não havendo qualquer possibilidade de isto não ocorrer."
Já ontem, a mesma Ascom declarou o seguinte por e-mail: " A secretaria informou, também, que as antigas cadeiras do Maracanã serão entregues quando a Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (Suderj) liberar, o que ainda não foi feito."
O detalhe é que as cadeiras chegaram no dia 13 de julho deste ano. E, desde então, repousam tranquilas no interior do estádio sem que haja alguma definição quanto à sua colocação no local desejado.
Se não é um jogo de empurra, está claro que alguém não anda muito disposto a colaborar com o Serrano para que, enfim, as benditas cadeiras tenham a finalidade que o governo municipal tanto lutou junto ao Governo do estado.
Não sei bem ao certo o que acontece, mas se tanto badalou que o estádio Atílio Marotti fosse transformado em um campo para treinos de seleções estrangeiras visando a Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016.
O secretário de esportes permanece com poucas palavras (ou nenhuma) no que se refere essas cadeiras. Logo ele que lutou tanto para trazer o material que não foi utilizado mais por causa da caríssima reforma do Maracanã.
É o dinheiro público - as cadeiras pertencem ao governo do estado, que as comprou com dinheiro do contribuinte em uma das inúmeras reformas do ex-maior do mundo passou - que lá está. Mas o governo municipal parece não se importar muito.
Não adianta fazer beicinho ou então choramingar nos quatro cantos que foi vítima de covardia.
Covardia é deixar a situação como está.
É público e notório que o Serrano insiste em atacar o Mep e suas promessas. Às vezes, passa até do ponto. Mas a liberação das cadeiras será bom para Petrópolis, pois ajudará o clube a sair da situação ruim financeira em que se encontra.
Fazer política no esporte não é somente agradar com benesses alguns clubes da cidade, através de projetos e mudanças na Lei Orgânica. Aos amigos tudo e aos supostos inimigos o rigor da lei me parece, sim, ser uma covardia.
Se algum dia querem profissionalizar o esporte, o caminho adotado no momento não é o mais adequado.
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