Minha memória não anda muito boa não, mas posso afirmar categóricamente que o Serrano tem um recorde de vitórias seguidas: foram três, na bola e duas por WO.
Pela segunda vez consecutiva, o Leão da Serra conseguiu ganhar sem entrar em campo. Isso aconteceu ontem, em casa, quando o Goytacás chegou nada menos do que 50 minutos atrasado ao estádio Atílio Marotti.
A arbitragem definiu que os três pontos pertencem ao Serrano. E, melhor do que isso, no outro jogo da rodada que valeu pelo grupo do time petropolitano, Duquecaxiense e Arraial do Cabo empataram em 1 a 1. Portanto, liderança absoluta do azul e branco.
O técnico Fernando Pessoa, com toda a razão, se queixou que não consegue colocar a equipe para jogar pela segunda semana consecutiva. A culpa não é do clube petropolitano, mas sim dos adversários que vêm demonstrando uma certa dose de irresponsabilidade em não irem a campo. Será que nesta quinta-feira, em Petrópolis, o Arraial do Cabo dará um novo "bolo"? Creio que não.
A invencibilidade serranista pode completar dois meses nesta sexta-feira. A última derrota foi para o Villa Rio, por 3 a 1 na abertura do Campeonato Estadual de juniores.
A boa campanha do Serrano tem atraído olhares de muitas pessoas, que veem no clube um celeiro formador de craques e uma possibilidade de negócios. Hoje, o clube está mal das pernas financeiramente, mas isso não quer dizer que, apesar de tudo, não desperte interesse para investidores.
E, na semana passada, participou como ouvinte de uma reunião do Conselho Municipal do Esporte (CME), em que seus membros "desconheciam" o assunto das cadeiras vindas do Maracanã e que estão mofando ao relento no estádio Atílio Marotti.
É engraçado (no mínimo curioso) que, logo após o fim do convênio do Serrano e o Mep, a questão das cadeiras esfriou.
Não quero achar que o imponente secretário de esportes iria deixar o Serrano de lado, ou então que se envolveria na briga entre o Mep e o Serrano. Afinal, ele é pago com o suado dinheiro do contribuinte petropolitano para defender os interesses da comunidade, e não da iniciativa privada.
Não pegaria bem para o secretário - um homem honestíssimo e honrado, com experiência internacional - chegar neste momento de sua vida esportiva e escolher um lado que não deveria estar.
Enquanto isso, deverá ser publicado em Diário Oficial que o orçamento da secretaria de esportes irá dos R$ 70 mil para R$ 200 mil, um aumento superior a 100 por cento.
Mas isso será "nada" se comparado ao que o Conselho Municipal do Esporte irá captar para 2012. Há quem diga que, se a porcentagem da arrecadação municipal for cumprida, o montante pode chegar a R$ 5 milhões de reais.
Por isso que, para mim, algumas coisas ficaram bem claras e me ajudou a entender o movimento de determinados esportistas e da própria secretaria de esportes, além da iniciativa privada.
Como diz um amigo meu, " não existe jantar de graça". Mais para frente, irei elucidar melhor o porquê de manobras que culminaram em algumas decisões polêmicas. De certo é que não existe nenhum bonzinho nessa história. Ninguém mesmo.
Ah, já ia me esquecendo: como já fiz com um outro secretário de esportes, cobrei os gastos oficiais com o dinheiro público e o emprego dele. E, justo como sou, fiz o mesmo ao atual secretário, mas ainda não obtive a resposta.
Irei insistir não só nisso, mas para 2012 tentarei publicar aqui no blog detalhes sobre como está sendo empregado o suado dinheiro do contribuinte no esporte. É claro que não haverá qualquer objeção por parte do governo municipal, já que lá estão pessoas muito honestas e comprometidas com o bem público.
Se por acaso, por uma obra do Divino Espírito Santo não obtenha isso, tentaremos por outros meios. Talvez até legais.
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