sexta-feira, 30 de maio de 2008

Competidores no clima do Rallye dos Sertões





Algumas das equipes que já confirmaram participação no Rally dos Sertões, estão na contagem regressiva para a 16ª edição do evento, que contará com a participação de vários pilotos e navegadores estrangeiros. Os competidores sofrem para controlar a ansiedade

Falta menos de 22 dias para o início do maior rali da América Latina, o Rally dos Sertões. A 16ª edição da competição acontece de 17 a 28 de junho, e terá 4.474 quilômetros que passará pelos estados de Goiás, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte. A largada acontece em Goiânia, GO, e a chegada será em Natal, RN.

O piloto Guido Salvini, o navegador Weidner Moreira e co-piloto Fernando Chwaigert contam os dias para a chegada da disputa, que promete ser a mais difícil de toda a história do evento. “É difícil controlar a ansiedade, e às vezes, acordo pensando no rali. Mas estou bem preparado psicologicamente, pois sei que será uma prova dura”, disse Guido, que tem sete participações no Sertões e possui o título de campeão em 2003, e bicampeão na categoria T4.2 em 2006 e 2007.

A grande atração do Rally dos Sertões deste ano é a participação de várias equipes européias, visto que a competição passará a integrar o calendário do Campeonato Mundial de Rally Cross-Country. Os times oficiais da Volkswagen e da BMW já confirmaram presença. “Isto é ótimo para nós brasileiros, que poderemos aprender com os estrangeiros, mas que também, com certeza, darão mais importância para a marca Sertões”, falou o chefe da equipe, Carlos Salvini.

Após analisar todo o roteiro da corrida deste ano, Guido acredita que a 4ª etapa será a mais difícil, afinal serão 431 quilômetros de especial, no formato “Maratona”, ou seja, as máquinas não podem receber manutenção ao final do dia, largando para a prova seguinte da mesma forma como chegaram. E para manter o veículo inteiro sem avarias, o trio precisará de muita habilidade e maturidade para acelerar em busca do menor tempo por um trial de aproximadamente 60 quilômetros, além de passagem por serras, piçarra e travessia de rio com pedras roliças. O percurso será de alto grau técnico para piloto e navegadores.
Por este motivo, Guido diz: “Cautela. Trate-se de uma prova longa e perigosa. O mais importante é chegar e para isso, não pode haver momentos de afobação. É preciso poupar o equipamento”, finalizou.


A Equipe Salvini Racing é patrocinada pela Mercedes-Benz, Michelin e Shell

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