Antes de entrarem em campo, os técnicos Jeová Ferreira e Fernando Ramos, respectivamente do Independentes e Serrano, disseram palavras parecidas aos seus jogadores. Naquele momento, motivar parecia ser mais importante do que qualquer esquema tático, já que todos chegaram até ali, no Torneio da Morte, com uma certa dose de constrangimento, ou como nos tempos antigos ficar para recuperação em matéria escolar. Eles cumpriram o papel, mas o elemento arbitragem atrapalhou um pouco uma partida aparentemente desinteressante e que poderia ser um show de emoção no estádio dos Expedicionários.
O Independentes começou a partida bem melhor, jogando bem a bola e contando ainda com o vento forte para buscar o primeiro gol da partida. Só que, desde o início, o Serrano percebeu que o ponto fraco de seu adversário era o horroroso goleiro Felipe, que segundo informações de quem acompanha o time macaense, nem profissional ele era. Só que a incompetência dos serranistas de chegar ao gol era assustadora. E quem não aproveita sua chance acaba levando. E foi o que aconteceu aos 28 minutos, quando num lance de aparente impedimento, Gil tocou sem chances para o goleiro Leandro. Só que, dois minutos depois, o Serrano conseguiu o empate numa penalidade, bem cobrado por Pedrinho.
O segundo tempo foi de lascar. Aos seis minutos, numa jogada de contra-ataque, Alex Arruda – artilheiro da equipe na Segundona – virou o marcador num belo gol. O jogo ficou mais movimentado, sendo que o azul e branco repetiu o mesmo erro de todo o campeonato: faz um gol e recua demais. Assim, ao dar espaços para o Independentes, o empate saiu aos 15 minutos, num chute indefensável de fora da área de Léo Félix. O confronto ganhou ares de dramaticidade. Só que, mais uma vez, a arbitragem complicou um jogo relativamente fácil. Expulsou o zagueiro Renan e quase no final o meia Edu, alcem de Ítalo, do Independentes. Além disso, deixou de dar uma penalidade clara em favor do time de Macaé, aos 38 minutos cometido por Wellington. Ao final, restaram lamentos dos serranistas, que só chutaram ao gol seis vezes em todo o jogo e o rival, mais prejudicado, que lamentou a penalidade não marcada por Marcelo. Paciência.
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