O anúncio da candidatura do advogado Eduardo Dunley à presidência da Liga Petropolitana de Desportos põe fogo na já esquentada eleição presidencial da Liga Petropolitana de Desportos. Lançado oficialmente através de uma nota no site oficial do Serrano, ele é até agora o único candidato declarado à sucessão de Alcyr Fagundes e promete colocar à prova a força do chamado "Grupo dos 10", que reúne 10 filiados que estão dispostos a escolher o novo presidente no pleito que só vai acontecer na segunda quinzena de janeiro, mas atualmente o tema virou motivo de conversa entre os cartolas da cidade. Isso, contudo, não vai alterar o cronograma de trabalho do "Grupo dos 10", que discutirá a candidatura de Dunley na reunião marcada para o dia 2 de dezembro, na sede do Petropolitano, onde vai ser anunciado oficialmente o nome da oposição para a eleição do ano que vem. O colégio eleitoral da LPD é formado pelos clubes filiados.
O Serrano, ao que parece, está querendo liderar o seu bloco de mudanças, com suas próprias ideias e por isso indicou Eduardo Dunley, que também trabalha no clube. O próximo passo é prrocurar primeiro os clubes que não compõe o "Grupo dos 10", entre eles o Boa Esperança. Logo depois, outros filiados também serão visitados pelo candidato do azul e branco, mesmo aqueles que notoriamente apoiam uma outra alternativa. O impacto inicial do recente anúncio do ousado projeto para o futebol deu, sem dúvida, força aos serranistas para influenciarem nas principais decisões da LPD, já que o "Grupo dos 10", apesar de afirmar ter convidado o Serrano para fazer parte do bloco que propõe mudanças profundas, este teria negado a sua participação. No entanto, é visível que Dunley terá de abrir um canal de diálogo em todas as direções para evitar uma derrota pesada em janeiro. Dunley é filho de Samuel Dunley, ex-presidente do anrigo Tribunal de Justiça Desportiva e membro reserva da LPD no Consselho Municipal do Esporte.
Daqui a uma semana, o "Grupo dos 10" vai se reunir na sede do Petropolitano, um dos clubes que lidera mudanças na LPD. A expectaativaa é a de que seja definido um nome de consenso que atenda ao anseio do grupo. O mais cotado é Flávio Fiúza, que prefere deixar a decisão para oss representantes do grupo que quer, entre váarias coisas, fazer uma séria análise de tuddo aquilo que foi feito por seus dirigentes nos últimos anos. As parcerias firmadas no governo atual e no passado poderiam passar por uma rigorosa apuração, a fim de dissipar qualquer dúvidaa relativa a supostas irregularidades, como a do Programa de Incentivo ao Desporto, cujo caso está sendo investigado pelo Ministério Público estadual. Uma fonte do grupo, que pediu anonimato, garante que a entidade vai ser totalmente saneada para funcionar com maior clareza. " Não há como ser diferente. A situção chega a ser constrangedora", emendou.
Outros assuntos serão abordados na reunião, como a situação financeira da LPD. Carangola, Petropolitaano e Magnólia têm, juntoss, um representante cada no conselho que apura as contas da atual administração da entidade. O atual presidente, Alcyr Fagundes, negou ter cometido qualquer irregularidade em sua gestão repetiodas vezes, mas os membros do grupo fiscal vê a coisa de uma maneira diferente. Embora não tenha chegado a uma conclusão a respeito do balanço deste ano. Ficou constatado um débito de R$ 20 mil reais, que está sendo pago através de um rigoroso programa imposto pelos clubes, que envolve até desconto no pagamento da taxa de arbitragem. Certamente, no próximo encontro a candidatura de Eduardo Dunley deverá consumir um bom tempo da conversa dos dirigentes durante o importante encontro. Afinal, agora há o "Risco Dunley" que pode quebrar a força da união dos filiados e seu desejo por mudanças.
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