Por mais que quisesse se manter à distância da polêmica do futebol, o ex-presidente do Serrano, Nilson Farah, sabe que seu desejo dificilmente seria atendido. A pedido dos dirigentes serranistas, a justiça exigiu num prazo de cinco dias a apresentação de suas contas, desde junho de 2003 até dezembro do ano passado. Ele cumpriu com quase tudo, segundo declarou na tarde da última sexta-feira. Porém, admitiu que o mês de dezembro de 2007 está "incompleto".
O caso real é que Nilson Farah deu a maior mancada em sair na defesa de Luís Antônio Vicente à frente do Serrano. Os dirigentes do clube têm ao seu lado a mídia e os torcedores, que não queriam mais o empresário carioca à frente do futebol. Mas, teimoso como ele sempre foi, insistiu em ajudar Vicente. Deu no que deu. Sem qualquer apoio, Farah está sendo defenestrado por todos.
Enquanto isso, o Serrano busca se reorganizar para disputar a Segundona deste ano. A tarefa não parece fácil, já que encontrou um estádio abandonado, sem material, água ou luz.. Enfim, começará tudo do zero. A base, conforme a "Tribuna de Petrópolis" antecipou, ficará com Claudecy Pelé, um quase ídolo serranista. Já o telefone do presidente Alexandre Beck, o "China", não pára de tocar, já que empresários oferecem jogadores e treinadores para o clube.
É assim mesmo. É a vida do futebol.
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