A expectativa é grande na chamada casinha que está localizada no bairro Bingen: é neste lugar que moram cerca de oito atletas que treinam e disputam alguns dos principais provas de rua do Brasil, que está vivendo uma expectativa grande com relação à chegada do filho mais ilustre, o maratonista Franck Caldeira de Almeida, que até o fechamento desta edição não havia chegado de Belo Horizonte, em Minas Gerais, onde concluía a sua preparação para a maratona olímpica, no próximo dia 24.
Depois de desistir de correr uma prova patrocinada pela Wolkswagen, em São Paulo, Franck resolveu ficar no fim de semana na capital mineira. Franck iria disputar a prova de 10 quilômetros no último domingo, mas aconselhado pelo seu treinador, Henrique Viana, resolveu abrir mão da competição, que só pelo fato de disputá-la iria ganhar um caro zero quilômetro. A decisão de não correr foi influenciada pelo treinador, que deu a sua justificativa.
- O Franck vem fazendo uma preparação forte em Itamonte (Minas Gerais) para esta maratona. Ele foi convidado para correr em São Paulo uma prova de 10 quilômetros e, caso ele não vencesse a prova, a imprensa iria tirar conclusões precipitadas sobre o resultado do Franck. Isso certamente seria muito ruim para ele, explicou Viana.
Franck está sendo aguardado em Petrópolis desde ontem. Mas para o atleta, não haverá tempo para matar a saudade dos atletas da Pé de Vento, já que seu treinador tem um plano de treinamento antes de seu embarque para Pequim. Viana não quis adiantar para a Tribuna a estratégia de corrida de Caldeira para o dia 24, mas deu uma pista de que ele está muito concentrado para esta prova. O atleta, em uma entrevista para o jornal antes de seguir para a pré-temporada, fez questão de afirmar que não queria criar expectativas sobre a maratona.
O embarque do atleta do Cruzeiro está previsto para amanhã, às 14 horas do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro. De lá segue para São Paulo, onde em seguida toma outro avião para o Canadá. Do norte da América segue outro vôo para a capital da China. Terá pelo menos alguns dias - pelo menos nove dias até a maratona olímpica - para se adaptar ao fuso horário de 11 horas em relação à Pequim, mas isso não será um problema, de acordo com o treinador de Franck caldeira, que ganhou o ouro há um ano atrás nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro.
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