terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Marcelo Veiga é a competência petropolitana nos gramados

No primeiro post do meu blog deste ano, quero falar de um grande profissional que conheci em 1988, quando iniciei minha carreira na Tribuna de Petrópolis: ele é Marcelo Veiga.
Acompanhei Marcelo Veiga quando ainda jogava pelo futsal do Serrano, ao lado de Jonas, Luizinho, Marcelo Bocão, Betinho Édler e companhia. Era um bom fixo, a ponto de ser lembrado para a seleção petropolitana.
O seu amadurecimento como profissional do esporte ocorreu graças não apenas o seu conhecimento, mas pela facilidade de não se envolver também em polêmicas. Se destacou, portanto, graças ao seu talento natural.
Como técnico, não é de hoje que faz sucesso no Fluminense. Já são sete anos dedicados ao clube, sendo que o apogeu pode ser nesta quarta-feira, quando o seu clube decide o título da Copa SP de juniores contra o Corinthians, no Pacaembu.
Marcelo só não teve espaço maior em Petrópolis porque o profissionalismo no esporte caminha ainda em passos lentos. Hoje em dia é bem melhor, se comparado a alguns anos atrás.
Ouvi muitas vezes que é necessário importar profissionais para o futebol e o futsal. Quem defende essa tese tem até uma certa dose de razão, mas é bom observar que os tempos estão mudando.
Petrópolis dispõe hoje de duas faculdades de educação física. Cedo ou tarde, mais nomes competentes irão surgir no cenário.
Por isso é que o secretário de esportes, Carlos Alberto Lancetta, quer aproveitar a experiência dos profissionais "importados" para agregar conhecimento aos que estão se formando hoje.
É fundamental absorver o conhecimento de gente como Paulo Mussalém, atual técnico do Imperial Futsal, pois asim será possível formar novos técnicos capazes de não apenas trabalhar em clubes petropolitanos, mas em outras regiões pelo país afora também.
Sobre o início de ano no esporte petropolitano, Marcelo Veiga não é a única boa notícia que podemos dar.
O Serrano, enfim, conseguiu um bom patrocinador. Não sabemos quem são os novos investidores e tampouco suas intenções com o clube petropolitano, mas dá um alento ao azul e branco que ainda sonha em voltar aos velhos tempos.
A reforma do estádio Atílio Marotti poderia ser incluída no "pacote" oferecido aos investidores.
Assim, Petrópolis teria dois estádios permitidos pela Federação de Futebol do Rio: primeiro o do Cascatinha, que a partir do dia 4 recebe os jogos do Imperial FC. O Atílio Marotti, tradicional, precisa de vários reparos e a colocação das cadeiras do Maracanã.
No futsal, as atenções se voltam para o Poker/Pec e o Imperial Futsal que estão indo muito bem, obrigado.
Se por um lado do Imperial Futsal tem um técnico de primeiríssima linha, por outro o Poker/Pec investiu em estrutura.
Essa competição saudável no futsal já tem um ganhador: o torcedor petropolitano.

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