A luta marcial de Petrópolis está de luto. O atleta Marinho Nunes da Silva, 33 anos, faleceu anteontem depois de uma complicação de saúde por conta de um golpe mal aplicado em um campeonato de jiu-jitsu, realizado no mês passado em Teresópolis. A causa oficial da morte do competidor não foi divulgada, mas amigos e pessoas com quem treinava a defesa pessoal afirmaram que houve um problema sério na coluna vertebral e, em consequência disso chegou a entrar em coma. Hoje pela manhã, dezenas de pessoas acompanharam o sepultamento de Marinho, em Itaipava.
Embora tenha disputado o campeonato de jiu-jitsu em Teresópolis pela academia Crézio Chaves, Marinho Nunes treina na localidade da Comunidade da Glória. No entanto, com o objetivo de se fazer um trabalho de intercâmbio social, Marinho também fazia seus aprontos no Centro da cidade, onde fica a famosa academia de jiu-jitsu. Quando aconteceu a competição na cidade vizinha, um grupo de atletas - incluindo ele - participou do evento. Só que o atleta acabou se machucando gravemente e, por conta disso, outros problemas decorrentes aprofundaram o quadro clínico.
Marinho ficou internado no hospital por três semanas, tratando do problema na coluna. Entretanto, houve complicações médicas que culminaram no coma. Anteontem, ele não resistiu e acabou falecendo. Cerca de 40 pessoas acompanharam o enterro do atleta de jiu-jitsu. A Tribuna consultou um dos maiores competidores e professor desta defesa pessoal, Crézio de Souza, o Crezinho, que ainda tentava encontrar explicações para a morte de Marinho. Segundo Crezinho, o fato ocorrido foi uma "fatalidade" e é algo incomum neste esporte.
" Soube que o Marinho estava lutando e tentou dar um warm lock voador. Ele se machucou sozinho na competição. Foi uma fatalidade o que aconteceu com o lutador, porque é muito raro um problema como este acontecer e ter como consequência a morte. Todos nós estamos muito tristes com este fato ocorrido", disse o professor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário