Depois de muitos anos no futebol coreano, sendo considerado um dos melhores zagueiros do país, o brasileiro Rogério Pinheiro retornou ao Brasil e pelo bom desempenho na Ásia conseguiu uma boa proposta do Figueirense, clube estruturado e que apesar da queda pra segunda divisão estaria dentro de seus interesses de regressar ao futebol nacional numa situação semelhante ao exterior, com planejamento e organização. No entanto, Rogério foi surpreendido, quando em sua apresentação foi levado, como de praxe, para fazer exames médicos e indicado a um profissional que constatou uma artrose pequena no joelho e que poderia dar a ele uma condição plena de jogar, mesmo assim. Rogério fez testes, pulou, correu e à princípio foi aprovado. Só que Rogério não esperava ao contrário, o veto, o que o motivou a procurar uma autoridade na medicina esportiva, o médico Joaquim Grava, para desmentir a informação que poderia trazer enorme prejuizo a sua carreira.
"Joaquim me examinou e disse que tenho uma artrose normal pela idade mas que nada poderia atrapalhar meu desempenho. Estava com todo o joelho bom, forte e em condição de jogar por muito tempo. Se o Joaquim Grava me disse isto, fico tranquilo, só não sei como o Figueirense aceita um diagnóstico de um médico acostumado a tratar casos de pessoas do dia a dia e não atletas. Medicina esportiva é mais específico. Respeito, mas acho que foi precipitado. Falei ao Baré, diretor de futebol e ao Pintado, treinador, que podiam contar comigo. Meu último jogo havia sido no dia 21 de dezembro e nada senti, assim como na temporada toda. Fazendo reforço e alongamento posso jogar normalmente", disse Rogério, que quis esclarecer que está muito bem e pronto a jogar, disposto a mostrar o laudo do médico Joaquim Grava, reforçando o equívoco do clube catarinense.
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