A equipe de Petrópolis Pé de Vento já está na cidade de Timbó, em Santa Catarina, onde disputará neste fim de semana o Campeonato Brasileiro de cross country, uma competição em que o participante é obrigado a competir em diferentes níveis de piso. Os atletas que representam Petrópolis em algumas categorias se prepararam forte para esta competição, sendo que a aposta maior está numa dupla de juvenis que promete faturar títulos em suas categorias.
Hermes Cleiton, de 15 anos, é um dos talentos que segundo o treinador Antônio Henrique Viana, é uma importante revelação do atletismo jovem do país. Para Viana, Hermes tem boa chance de ser o primeiro na categoria menor masculino. “Ele é um grande atleta e se preparou bem para isso”, observou o treinador, que vê também em Jéssica Ladeira, de 16 anos, igual condição de subir no lugar mais alto do pódio na categoria menor feminina.
Dois outros juvenis da Pé de Vento esperam ter êxito em Timbó e confirmarem a boa fase. Um deles é Antônio Ribeiro da Silva, atual campão sul-americano de cross country e também nos três mil metros, que quer repetir o bom resultado de 2008. A mesma disposição é a do atleta Paulo Luís da Silva, o “Goianão”, que nesta terça-feira se apresenta ao Exército e fez um bom treino realizado recentemente na sede do 32º Bimtz, onde bateu até recorde nos quatro mil metros.
Já no pelotão principal (categoria de adultos), a Pé de Vento espera repetir o recente sucesso no Estadual de cross country, quando Gilmar Silvestre foi o primeiro colocado com direito a recorde na prova. Cosme Anselmo, vice-campeão da Corrida de Apucarana, em São Paulo e vencedor da Corrida de São Sebastião está confirmado na prova assim como José Cícero Eloy, outro que passou os dois últimos meses se concentrando nesta competição.
Crise atinge a equipe - De acordo com Henrique Viana, a Pé de Vento não mandará mais atletas ao Brasileiro de cross country em virtude da falta de patrocínio para bancar as despesas deles em Santa Catarina. O treinador admitiu que somente poucos tiveram recursos próprios para bancar a passagem e hospedagem em Timbó. “ Podíamos ter ido com um grupo maior, mas só quem pode se bancar é que acabou seguindo para a cidade da prova”, declarou Viana.
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