O fim do ano parece não reservar boas notícias para a maior entidade de desporto do município. Avesso à declarações polêmicas, o presidente da Liga Petropolitana de Desportos, Alcyr Fagundes, admitiu no fim de semana passado que a situação financeira é "muito complicada" e prevê reajuste na mensalidade para evitar o piort: o fechamento de suas portas.
Desde o fim do convênio com a Prefeitura de Petrópolis sobre o repasse ao pagamento de professores no Programa de Incentivo ao Desporto (PID), a LPD teve uma queda drástica no faturamento. Para evitar um aumento na mensalidade, seus dirigentes procuraram parcerias com a iniciativa privada e pública, mas até agora sem sucesso.
Em seu site oficial, o horário de funcionamento foi alterado como uma maneira de conter os gastos. Quando recebia uma gorda verba mensal, o expediente era quase diário e durante todo o dia, mas atualmente o trabalho tem horários bastante restritos por conta da contenção dos gastos. Para quem acha estar difícil a atual situação, há quem veja piora no quadro nos próximos meses.
O presidente da LPD conversou com várias entidades, entre elas a Águas do Imperador que poderia reforçar o caixa da entidade de desporto com uma contribuição mensal, o que não aconteceu. Todavia, ninguém perde a esperança. " Existe uma possibilidade remota da Prefeitura nos ajudar", disse num certo tom de desânimo Fagundes.
Embora não tenha apresentado números, a LPD considera sua situação muito grave. " A situação é muito preocupante. Estamos diante de um desafio, que é manter a estabilidade das contas. O que posso dizer é que o quadro é bastante ruim", declarou Alcyr, que tem planos para aumentar a mensalidade - atualmente cobrada a R$ 100 reais - se a situação não melhorar até janeiro.
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