Embora haja um clima para um acordo que permita aos atletas da equipe Pé de Vento treinarem no interior do 32º Bimtz, o pessoal do atletismo traça planos para fora de Petrópolis. As constantes crises em diferentes setores podem contribuir para que o trabalho que é realizado há 25 anos na Cidade Imperial se expanda para outras regiões, conforme revelou ontem o responsável pelo "time", Antônio Henrique Viana, que viaja hoje para Brasília.
Ontem pela manhã, antes de embarcar para a capital federal, onde tratará de assuntos relacionados à equipe, Viana declarou que após seu retorno de viagem irá marcar uma reunião com o comandante do 32º Bimtz, David Meirelles, para discutir a situação do espaço para a prática dos treinamentos por parte dos atletas da Pé de Vento. Ele acredita que haverá uma solução amigável e que o impasse será superado.
" Não vejo problemas para resolver o problema. O comando do batalhão se mostrou receptivo à ideia de liberar o espaço e acredito num acordo", disse o responsável pela Pè de Vento, que ficou satisfeito com as recenters declarações do militar, que se dispôs a contribuir com o trabalho realizado pela equipe de atletismo. Contudo, quer um diálogo franco sobre a cessão do espaço de treinos no 32º Bimtz.
A base de operação da Pé de Vento deverá permanecer em Petrópolis, caso haja um acordo para treinar no 32º Bimtz. Caso contrário, segundo acredita o treinador Henrique Viana, não há como realizar treinamentos apenas nas ruas do município e isso obriga a uma mudança total de planos, até porque outras cidades manifestaram seu desejo de ver os corredores fazendo seus aprontos em suas localidades. E há quem tenha mainestado esse desejo.
A cidade de Americana, no interior de São Paulo, teria se disposto a receber todos os coredores da Pè de Vento e arcar com os custos de manutenção do trabalho. A informação foi dada por Henrique Viana, que reafirmou a sua vontade em permanecer em Petrópolis, em que pese a falta de estrutura física, de apoio de todos os lados e do pouco caso dado pelas autoridades municipais ao trabalho desenvolvido por essas bandas.
" O problema de Americana é que quer a mudança imediata de todo mundo para lá. Mesmo com todas as condições oferecidas, não chega a ser bom para todos", explicou Henrique Viana, que ao mesmo tempo abre a possibilidade de cada vez mais expandir a Pé de Vento pelo país afora. A cidade de Saquarema receberá um plo desenvolvimentista da equipe, assim como Teresópolis, sendo que na cidade vizinha os atletas se dispuseram a pagar do próprio bolso uma casa para abrigá-los durante os treinos.
Segundo ainda o responsável pela Pé de Vento, Cabo Frio pode entrar no intinerário da Pé de Vento. Isto porque, representantes esportivos da bela cidade praiana teriam interesse em promover na região o projeto "Jovens Talentos", nos mesmos moldes daquele que tinha em Petrópolis e foi cancelado pelo atual governo. Diante disso tudo, o coração da equipe balança". A nossa intenção é ficar aqui na cidade. Mas dependendo da proposta, podemos deixar Petrópolis sim. Infelizmente", lamentou Henrique Viana.
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