quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Equipe de atletismo já traça planos para fora de Petrópolis

Embora haja um clima para um acordo que permita aos atletas da equipe Pé de Vento treinarem no interior do 32º Bimtz, o pessoal do atletismo traça planos para fora de Petrópolis. As constantes crises em diferentes setores podem contribuir para que o trabalho que é realizado há 25 anos na Cidade Imperial se expanda para outras regiões, conforme revelou ontem o responsável pelo "time", Antônio Henrique Viana, que viaja hoje para Brasília.
Ontem pela manhã, antes de embarcar para a capital federal, onde tratará de assuntos relacionados à equipe, Viana declarou que após seu retorno de viagem irá marcar uma reunião com o comandante do 32º Bimtz, David Meirelles, para discutir a situação do espaço para a prática dos treinamentos por parte dos atletas da Pé de Vento. Ele acredita que haverá uma solução amigável e que o impasse será superado.
" Não vejo problemas para resolver o problema. O comando do batalhão se mostrou receptivo à ideia de liberar o espaço e acredito num acordo", disse o responsável pela Pè de Vento, que ficou satisfeito com as recenters declarações do militar, que se dispôs a contribuir com o trabalho realizado pela equipe de atletismo. Contudo, quer um diálogo franco sobre a cessão do espaço de treinos no 32º Bimtz.
A base de operação da Pé de Vento deverá permanecer em Petrópolis, caso haja um acordo para treinar no 32º Bimtz. Caso contrário, segundo acredita o treinador Henrique Viana, não há como realizar treinamentos apenas nas ruas do município e isso obriga a uma mudança total de planos, até porque outras cidades manifestaram seu desejo de ver os corredores fazendo seus aprontos em suas localidades. E há quem tenha mainestado esse desejo.
A cidade de Americana, no interior de São Paulo, teria se disposto a receber todos os coredores da Pè de Vento e arcar com os custos de manutenção do trabalho. A informação foi dada por Henrique Viana, que reafirmou a sua vontade em permanecer em Petrópolis, em que pese a falta de estrutura física, de apoio de todos os lados e do pouco caso dado pelas autoridades municipais ao trabalho desenvolvido por essas bandas.
" O problema de Americana é que quer a mudança imediata de todo mundo para lá. Mesmo com todas as condições oferecidas, não chega a ser bom para todos", explicou Henrique Viana, que ao mesmo tempo abre a possibilidade de cada vez mais expandir a Pé de Vento pelo país afora. A cidade de Saquarema receberá um plo desenvolvimentista da equipe, assim como Teresópolis, sendo que na cidade vizinha os atletas se dispuseram a pagar do próprio bolso uma casa para abrigá-los durante os treinos.
Segundo ainda o responsável pela Pé de Vento, Cabo Frio pode entrar no intinerário da Pé de Vento. Isto porque, representantes esportivos da bela cidade praiana teriam interesse em promover na região o projeto "Jovens Talentos", nos mesmos moldes daquele que tinha em Petrópolis e foi cancelado pelo atual governo. Diante disso tudo, o coração da equipe balança". A nossa intenção é ficar aqui na cidade. Mas dependendo da proposta, podemos deixar Petrópolis sim. Infelizmente", lamentou Henrique Viana.

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