Revanche. Essa palavra não sai da cabeça do petropolitano Bruno Mesquita, de 24 anos, principalmente após a participação na quinta edição do Cabo Fight, realizado no final do mês passado no ginásio Aracy Machado, em Cabo Frio, quando foi derrotado pelo cabofriense Gilbran Cardoso em uma luta polêmica. Segundo Mesquita, houve alguns erros cometidos pela organização da luta que, para ele, foram decisivas para a sua derrota.
" Em primeiro lugar, ficou combinado que eram três rounds de três minutos, mas ao subir no ringue houve uma mudança que reduziu o tempo. No final do segundo round o meu oponente caiu, e o juíz me segurou, não deixou bater mais e ao mesmo não abriu a contagem. E no meio do terceiro round caiu novamente. Pela contagem da arbitragem, perdi os três rounds. É um absurdo", desabafou o lutador de Petrópolis.
Ao terminar a luta do Cabo Fight, a organização atendeu ao pedido de Bruno Mesquita e deu o direito a ele de enfrentar novamente Gilbran em uma nova luta. E já tem data marcada: será no dia 9 de maio, na cidade mineira de Juíz de Fora. Desta vez, longe do local onde o rival reside, o atleta de Petrópolis quer garantir um triunfo diante deste adversário. Para ele, a história vai ter um final bastante diferente daquela em Cabo Frio.
" Com certeza, ele (o Gilbran) vai cair", resumiu Bruno, que pretende adlotar um esquema mais agressivo contra seu oponente. Ao lado do treinador Marcelo Barros, vai buscar um treinamento ainda mais forte para os próximos meses. E Barros também concorda que a orientação nos aprontos será modificada em relação à disputa do Cabo Fight. " Porque simplesmente a gente super-estimou a pegada do oponente. Achávamos que era um rival muito melhor do que realmente ele é. Desta vez, a ideia é só bater, sem a menor preocupação com a defesa", declarou o treinador.
Se por um lado a derrota em dezembro passado deixou o petropolitano triste, ao menos ganhou uma boa notícia: de acordo com o ranking da Associação Brasileira de Muai Thay, Bruno é o segundo colocado do Brasil na categoria meio pesado (até 81 quilos). Sem patrocínio, ele recorre aos familiares e amigos para bancar os gastos com os treinamentos e competições. " É um sufoco o tempo todo", resumiu o competidor.
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