O futsal do Rio tenta se reerguer após tantos anos de esquecimento. E como ignorar o resto da sociedade neste momento tão importante? Foi pensando nisso que a Super Liga Futsal Rio resolveu fazer uma campanha de doação de alimentos não-perecíveis durante o Torneio Início, realizado na semana passada, no Ginásio do Olaria. Mais de 500 quilos de alimentos foram doados pelos salonistas. Uma prova de que o esporte pode ser muito mais do que um jogo, tornando-se um importante fator de inclusão social, direta e indiretamente.
A ideia da campanha foi de Marta, esposa de Carlos Alexandre, um dos diretores executivos da Super Liga. Três instituições foram beneficiadas: a Casa de Luciá, no Lins de Vasconcelos; o Asilo de Idosos Legião do Bem, no Méier; e o Centro Tereza de Ávila, em Vila Isabel.
Na Casa de Luciá, por exemplo, 70 crianças, de 5 a 14 anos, foram beneficiadas com as doações.
– A Casa de Luciá é uma instituição sócio-educativa, onde servimos quatro refeições por dia e temos várias atividades para as crianças, como reforço escolar, educação física, terapia, artesanato. Até o meio do ano, receberemos mais 15 crianças, com idade inferior a 5 anos – explica Glória Ávila, trabalhando há 13 anos como uma das coordenadoras do local.
Segundo a coordenadora, este tipo de apoio é importante, pois a instituição conta com doações da comunidade:
– Sobrevivemos com o apoio da comunidade e com alguns associados. Temos o apoio da ONG Médicos Solidários e da Central de Penas Alternativas e contamos com médicos voluntários também. Esta doação dos salonistas foi muito bem recebida por todos, tenham certeza.
Para Marco Bruno, um dos diretores executivos da Super Liga, a competição pode servir para dar muito mais do que uma opção aos próprios salonistas:
– Além de estarmos oferecendo uma possibilidade inédita aos profissionais que vivem deste esporte, queremos contribuir de alguma forma para ajudar outros setores também.
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