Depois de polêmicas, vai começar no próximo domingo os campeonatos municipais de futebol sub-15 e sub-17.
Se tratam das categorias infantil e juvenil, que são alvos de empresários que querem lucrar com o negócio. Para os clubes, a chance de ganhar títulos.
No sábado, as categorias de sub-9, sub-11 e sub-13 vão entrar na quadra para começarem os campeonatos de futsal.
Entre os mais otimistas está o supervisor geral das categorias de base do Carangola, Robson Leandro, que prevê boas disputas entre os clubes.
O mesmo Robson Leandro fez questão de dizer ao titular da coluna que torce por dias melhores para a LPD, que continua endividada e sem patrocinador no momento.
O dirigente do Carangola disse ainda ter tido um encontro com o principal patrocinador do Mep, e afirma ter ouvido dele que a assistência financeira aos campeonatos da cidade não foi retirado.
Apenas, de acordo com Robson, será rediscutida. Ou seja, o Mep quer garantias de que os clubes irão honrar o compromisso de parceria. A principal delas, sem dúvida, será a cessão de jogadores das categorias de base, a mina de ouro do futebol petropolitano.
O exemplo dos gêmeos Fábio e Rafael alimenta o desejo de muitos empresários. Ambos, que jogaram pelo Boa Esperança e Petropolitano, foram entregues ao Fluminense sem que os clubes formadores ganhassem sequer um centavo.
E o tricolor carioca, por sua vez, vendeu as jóias petropolitanas por US$ 3 milhões ao Manchester United.
Os clubes deveriam se valorizar mais e pedir ao patrocinador uma negociação em melhores condições, quando o assunto for ceder seus jogadores.
Se o Petropolitano obtivesse o valor da venda dos gêmeos hoje, daria para pagar as suas dívidas. O saneamento financeiro permitiria, entre outras coisas, captar recursos para fazer o tão sonhado projeto do futebol profissional.
Que o ocorrido com o Petropolitano não volte a se repetir. Pelo bem do fututo dos próprios clubes.
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