De olho nas eleições de 2012, o prefeito Paulo Mustrangi resolveu colocar um ponto final na polêmica das cadeiras, as tais antes pertencidas ao Maracanã e que foram doadas a Prefeitura, que por sua vez as deixaram no estádio Atílio Marotti.
Mustrangi afirmou que as cadeiras ficarão com o clube mais popular de Petrópolis.
Havia boatos que estas cadeiras poderiam ter um outro destino. E não vão nem mesmo para o ginásio da UCP, no Bingen. O Petrópolis Esporte Clube (Pec) havia feito um requerimento junto à secretaria estadual de esportes solicitando duas mil delas. Até agora, não houve nenhuma resposta.
Agora a polêmica está em torno da construção de um estádio municipal, em Itaipava em um terreno de proteção ambiental.
O prefeito disse aos vereadores que nenhum centavo do município será colocado no empreendimento.
Há, contudo, um foco de resistência entre alguns vereadores. Nada que seja resolvido e, enfim, todos aprovem a medida em caráter de urgência para tão logo desaproprie o terreno para a construção do estádio.
O curioso é que, assim como aconteceu com a aprovação do projeto que altera a Lei Orgânica na ampliação da secretaria de esportes, tudo isso não estava sendo levado ao conhecimento do público, até a Tribuna de Petrópolis desnudar o projeto e a construção do estádio.
Se o jornal não tivesse dado destaque as duas manobras silenciosas, era certo que tudo seria aprovado. Sem qualquer alarde. É claro com a cumplicidade dos vereadores.
Sobre o estádio, acho que se a iniciativa privada o fizer, será de muito bom agrado termos mais uma opção esportiva na cidade. O Serrano já até disse que quer jogar lá, apesar de ter o seu próprio estádio.
Já com relação a alteração na Lei Orgânica, o projeto não é lá essas coisas. É um apanhado de informações colhidas da imprensa, mais alguns detalhes técnicos de mudanças na constituição da secretaria (que aumentaria o número de funcionários também) e aspectos pedagógicos, que digamos são excelentes.
Só que demonstra, naquele projeto, o desconhecimento mais profundo da história e a cultura esportiva da cidade.
Só o fato de ter diminuído a importância do caratê, como foi revelado na audiência pública promovida pela secretaria de esportes com a sociedade, demonstra claramente isso.
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