Fazendo o trabalho de espião desde o inicio da Copa Libertadores, analisando e entregando minuciosos detalhes ao treinador do Palmeiras Wanderley Luxemburgo, Junior Lopes não descansa. Depois da heróica comemoração com a classificação em Recife, diante do Sport, Junior já se postava na frente da televisão com seis jogos do Nacional do Uruguai, adversário da próxima fase, para ver e relatar fatos importantes do oponente a ser batido e em seguida viajou para Montevidéu, onde presenciou um jogo da equipe azul da capital uruguaia e não relaxou.
"É um trabalho de pequenas curiosidades que precisamos fazer para não nos surpreendermos com nada. Acho que temos conseguido passar bem o ambiente, comportamento de torcida, rotinas de um jogo que às vezes passam a ser fundamentais no plano que traçamos para uma partida. Em Recife, no jogo da primeira fase, percebi a questão do sistema de som que incentivava a torcida e vi que se aquilo fosse proibido, o que deve ser feito por alerta ao árbitro, poderíamos deixar de ter a pressão do público, o que sempre pesa. Foi o que houve e acabamos no dando bem. Isto é importante e me sinto bem por que tenho uma importância no contexto de todo o trabalho. A comissão se sente ajudada e este é o maior prêmio", disse Junior, que preferiu não colocar abertamente o que já viu do adversário, mas que as dificuldades serão grandes.
"Eles tem um time forte e a tradição de jogos difíceis. Se chegaram até aqui é que tem condição de brigar e muito. Passei boas informações e acho que um relatório completo. Que o Palmeiras possa fazer um bom jogo e que vençamos lá e aqui", concluiu o auxiliar de Luxemburgo, de Montevidéu.
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