Depois de nove anos, Petrópolis volta ao cenário estadual de vôlei. A Prefeitura, por intermédio da Secretaria de Esportes, está patrocinando a equipe mirim feminina que neste ano vai disputar o campeonato estadual, cujo início está previsto para o dia 20 deste mês, no Rio de Janeiro, onde participa do Torneio Início da competição, mas para valer as meninas da Cidade Imperial vao estrear no dia 11 de abril, em Niterói contra o adversário que leva o nome do município. Para dar oportunidade a qualquer petropolitana com talento, a Casa de Portugal abriu uma peneira três vezes por semana no ginásio Mário Machado, na Casa de Portugal, onde uma comissão avaliará a condição de quem poerá ou não fazer parte do time na competição.
A chance de jogar por Petrópolis um Estadual de vôlei nunca ficou tão fácil como agora. O treinador da equipe, Bruno Kappaun, ressaltou a importância da montagem de um elenco feminino com jogadoras nascidas entre os anos de 1997 e 1998. " Começaremos um trabalho de base para que, daqui há alguns anos, a cidade tenha uma forte equipe para disputar grandes campeonatos", declarou Kappaun, que foi realista quando faalou sobre as chances das petropolitanas no campeonato deste ano. " Não podemos nem sonhar com título. Isso eu quero deixar bem claro. Estamos começando um trabalho agora, porque há quanto tempo não se houve falar em vôlei aqui na cidade? O trabalho está iniciando do zero e quero descobrir talentos que possam fazer parte do trabalho de competição", acrescentou o treinador.
O trabalho de observação de jogadoras acontece na famosa Casa de Portugal, situada no bairro Quitndinha, segundas e quartas, das 16h30 às 18 horas, e às sextas-feiras das 15 às 18 horas. Atualmente, a equipe mirim de vôlei que vai tentar um milagre no Estadual é composta por oito jogadoras, que treinam regularmente há semanas já pensando no Torneio Início e no Estadual. Porém, Bruno Kappaun admiter que o número é insuficiente para estar pronto para o importante desafio. " Pensamos em trabalhar com pelo menos 12 jogadoras, que é um número mais adequado no Campeonato Estadual". explica o treinador. " É um embrião. O projeto é de médio e longo prazos. Creio que aqui podemos fazer um bom time para o Estadual, mas importante também é lembrar que pensamos a médio e longo prazos. Estamos começando um trabalho novo", afirmou Kappaun, que como jogador atuou no Petrô, Botafogo Vasco e até a seleção carioca, e como treinador já esteve no Hebraica, Tijuca e Botafogo, tendo estagiado na seleção brasileira feminina.
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