Segundo time de coração da maioria dos cariocas, o América mantém a tradição de luta. Os alvirrubros entram na Super Liga Futsal Rio com tudo reformulado. As equipes das categorias sub-20 e adulto serão definidas nesta sexta-feira (12), com algumas novidades.
A promessa dos americanos é brigar pelo primeiro título da Super Liga Futsal Rio. O América é um clube pioneiro no futsal. A Federação do Rio foi fundada em sua sede, na década de 50. Hoje, vendo a situação em que o futsal se encontra no estado, o clube decidiu fazer parte deste novo movimento.
– Vai mudar muita coisa. A Super Liga Futsal Rio aposta no renascimento da modalidade. É a única saída para os clubes e atletas. Pior do que está, não pode ficar. Esse grito tem feito eco e esperamos que dê certo – afirma o treinador Cláudio Miguez.
Além de técnico do América, Miguez é um dos profissionais que têm ajudado na organização da Super Liga Futsal Rio. Agindo ativamente, ele quer uma nova atitude. Mais profissional e mais séria para os que militam no esporte.
– Tem de acabar a fase de se ganhar no grito. As coisas só andam para frente com organização e trabalho. Quando se junta gente competente, a possibilidade de sucesso é natural. Aposto que a Super Liga vai ser uma alegria contagiante pelas quadras do Rio de Janeiro – finaliza, otimista.
GRAJAÚ COUNTRY É UM EXEMPLO DE QUE O AMOR PELO FUTSAL VEM DE BERÇO
Pais e filhos são bem mais que semelhanças físicas. Na maioria das vezes, herdam paixões, vontades e sonhos, quando se é do bem. Este é o caso.
Ricardo Haddad, atual presidente do Grajaú Country Clube cresceu nas quadras do então futebol de salão, pelas mãos de seu pai, Luiz Leon Haddad, ex-vice-presidente técnico da Federação do Rio, quando a entidade era umas das maiores do país, e salonista apaixonado até hoje.
– Meu pai é meu ídolo, sim. O futsal é uma das minhas paixões graças ao amor que ele sempre demonstrou por este esporte – ressalta o presidente do Grajaú, confirmando que seu clube vem muito forte no sub-20.
Com a Super Liga Futsal, cresce um sonho que Ricardo acalenta desde menino: ver a modalidade ter seu valor reconhecido. Segundo ele, o futsal do Rio de Janeiro é forte o bastante para fazer apenas o papel de coadjuvante no cenário.
– Acho que finalmente poderei ver o futsal do Rio equiparado à forças como São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – prevê.
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