quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Assembleia de amanhã, na LPD, deve pegar fogo

Clubes e Liga Petropolitana de Desportos vão se reunir amanhã, às 19 horas na sede da entidade de desporto em uma assembleia extraordinária.
Há várias pautas de discussão, mas a principal delas será a do fim da subvenção da taxa de arbitragem dos campeonatos municipais de futebol e futsal.
A promessa do Mep não deve ser cumprida para este segundo semestre, conforme já foi noticiado amplamente.
Os clubes que detém jogadores das categorias de base e que foram cedidos como contrapatida, neste caso, deveriam também se recusar a ceder os jogadores para o Mep.
Afinal, negócios são negócios, não é mesmo?
Quem fica numa sinuca de bico é o presidente da LPD, Flávio Fiúza, um entusiasta do Mep e que ficou com a cara no chão depois de receber a notícia do patrocinador de que não haverá mais o pagamento da taxa de arbitragem.
Os clubes vão avisar que não receberam nenhuma notificação sobre a liberação de seus espaços para o Mep, razão pela qual não se dá mais o dinheiro para o pagamento da taxa de arbitragem.
Enquanto isso, foi apresentado ontem no Teatro Dom Pedro o Pemel, que é o Plano Municipal de Esportes e Lazer.
De concreto é que a secretaria de esportes tentará captar, através da lei de incentivo fiscais, os recursos para ajudar as comunidades e, se der, os clubes da cidade.
No projeto do Pemel, há algumas coisas interessantes. Entre elas está o PID, o projeto polêmico do Governo passado e que está sob investigação do Ministério Público estadual e que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) mandou a Prefeitura devolver aos cofres públicos R$ 500 mil reais, referentes ao convênio feito entre a secretaria de educação e a LPD, em 2008.
E o conselho municipal de esportes é praticamente dominado por pessoas ligadas ao patrocinador do Mep e funcionários que servem na secretaria de esportes. Como já se percebeu, tudo isso com muita isenção, é claro.
Na aplicação do Pemel, apenas muitas promessas e nada mais.
E quem chamou a atenção foi o professor de caratê, Richard Monassa, que reagiu indignado quando disseram que o caratê não é um esporte muito praticado na cidade.
Lirton Monassa, pai de Richard e o principal introdutor da defesa pessoal no Rio de Janeiro foi quem montou aquela fantástica seleção que ganhou o título brasileiro de 1989.
Ou seja, quem se diz profissional age como amador. E existe o amador com atitude de profissional.

Nenhum comentário: