terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Fim do impasse: Pé de Vento voltará a treinar no 32º Bimtz

Fim do impasse. Somente agora alguns documentos separam os atletas da Pé de Vento de seus treinamentos na pista do 32º Bimtz, de acordo com o que revelou ontem o treinador da equipe de atletismo, Henrique Viana, que confirmou o encerramento da crise que começou no início do ano e que agora espera resolver, de uma vez por todas, os problemas pendentes, mantendo aqui na cidade um trabalho de ponta com corredores de fundo.
Anteontem, num contato com militares do alto comando do 32º Bimtz, Henrique Viana conversou longamente sobre o caso com eles, explicando a necessidade dos seus atletas - alguns deles servem ao Exército - continuarem treinando em Petrópolis. Os homens da caserna, por sua vez, prepararam o terreno para encerrar o impasse e exigiram do representante da equipe de atletismo um documento para regularizar a situação.
" A decisão do 32º Bimtz em voltar a liberar a pista foi excelente. Nós conversamos muito a respeito e parece que o problema já está resolvido", explicou Henrique Viana, que desde ontem está trabalhando na documentação para enviar o mais rápido possível ao comando do batalhão que está situado no bairro Bingen. O treinador só não sabe ainda quando poderá recolocar seus atletas treinando no interior do destacamento, mas a previsão é ad e que até a semana que vem tudo volte ao normal.
A Pé de Vento treina regularmente há mais de 10 anos no interior do 32º BImtz, pois lá é um dos poucos locais em Petrópolis que dispõe de uma estrutura para receber esportes olímpicos. Tanto é que, através dessa parceria, revelou alguns atletas militares que, mais tarde, ganharam notoriedade internacional. É o caso do cabo Éder Moreno Fialho, que em 1999 ganhou a medalha de bronze pelo Brasil nos Jogos Pan-americanos de Winipeg, no Canadá e disputou a maratona dos Jogos Olímpicos de Sidney, em 2000.
No primeiro dia do ano, a Pé de Vento havia recebido uma comunicação do comando do 32º Bimtz sobre o cancelamento dos treinos no interior do batalhão, com o argumento de isso colocaria a segurança do destacamento sob risco. O caso ganhou importância e até mesmo os políticos haviam se declarado favoráveis à causa da equipe de atletismo.

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